Desvio de 20 milhões na CNT: investigado e punido

Em 2014 uma investigação da Procuradoria Geral de Justiça – Ministério Público, detectou o desvio de 20 milhões do patrimônio do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, o SEST SENAT. O crime foi praticado por pelo menos quatro ex-dirigentes entre 2011 e 2012, e envolvia o desvio de dinheiro nos contratos do SEST SENAT.

Chamado pela polícia para depor, Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte, que estava afastado das funções desde abril de 2014 se apresentou voluntariamente. Durante o depoimento às autoridades, Clésio Andrade prestou esclarecimentos e explicou o funcionamento dos contratos da instituição onde houve o desvio de 20 milhões. Na época, Clésio Andrade estava cuidando da saúde no sul de Minas Gerais.

Clésio Andrade

Desvio de 20 milhões de reais no SEST SENAT

Em depoimento à imprensa durante as investigações, Clésio deixou claro que “posso adiantar é que como presidente da Confederação Nacional do Transporte, estou licenciado desde abril e no dia de hoje (19 de setembro de 2014) reassumo minhas funções, determinando uma sindicância interna para apurar que se tido isso (desvio de dinheiro) os diretores possivelmente investigados sejam afastados até a apuração final”.

Eleito para a presidência da Confederação Nacional do Transporte em 1993, Clésio Andrade é considerado pelas federações estaduais do transporte, e também pelos sindicatos do setor e empresas como um grande especialista no assunto e responsável por transformar a CNT na potência que é hoje.

Clésio Andrade renuncia para se defender de Marcos Valério

Marcos Valério foi condenado a quase 50 anos de prisão pela participação chave no esquema conhecido como Mensalão do PT, mas parece não ter ficado satisfeito. Famoso pelo mensalão do PT, o ex-publicitário agora aparece em um inquérito da Lava-Jato. Desesperado em busca de uma delação que o livrasse da cadeia, Marcos Valério procurou o Ministério Público oferecendo denúncia atrás de denúncia contra o ex-presidente Lula. Como nem Sérgio Moro acreditou em suas invenções, Marcos Valério mudou o foco de seu desespero. Ele agora se empenha em atacar a reputação de Aécio Neves e do ex-senador Clésio Andrade, que foi vice-governador de Aécio Neves.

Marcos Valério tenta incriminar Clésio Andrade em delação

Marcos Valério e Clésio Andrade

O condenado mineiro procurou a justiça em busca de delação premiada. Em troca da liberdade condicional ou relaxamento da pena, Marcos Valério diz entregar Clésio Andrade e Aécio Neves. Mais de meio ano depois dessa denúncia, feita em agosto de 2016, no ápice do processo de impeachment, Marcos Valério ainda não conseguiu sua delação. A falta de provas contra o ex-senador, considerado inocente pela justiça, frustrou os planos do presidiário.

Mesmo assim os perseguidores continuam atrás de Clésio Andrade. Inocentado em todo processo e investigação, o ex-senador sofreu recentemente com o bloqueio de bens decretado pelo ministro Gilmar Mendes, membro do Supremo Tribunal Federal que em dezembro de 2016 salvou o mandato de Renan Calheiros, que responde a uma série de processos por corrupção e desvio de conduta.

Investigação mostra atuação de piratas em águas brasileiras

A segurança dos brasileiros que dependem do transporte fluvial no norte brasileiro está em perigo. Conforme alertado por Clésio Andrade, quando pediu mais investimentos do governo nos modais alternativos de transporte, tanto em infraestrutura quanto em equipamento estatal de proteção ao patrimônio e à vida, o roubo e o atentado a vida tem se tornado frequente nos rios da região norte.

Clésio Andrade

Parece coisa de filme de ficção, mas não é. A falta de proteção policial nas águas doces brasileiras fomentou a proliferação de piratas. A bordo de embarcações pequenas e velozes, os piratas abordam os barcos de forma violenta e, enquanto mantém toda tripulação e passageiros reféns em trechos pouco habitados, roubam toda a carga do navio e também seu equipamento.

Investigação aponta prejuízo milionário causado por piratas no norte do Brasil

Em uma investigação feita pela Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária, a Fenevega, entidade filiada à CNT, que é presidida pelo ex-senador Clésio Andrade, somente em 2015 os transportadores da região norte perderam aproximadamente R$ 100 milhões em carga roubada.

“É um problema grave, trágico e é uma constante. As tripulações chamam a região de Somália brasileira, tamanha a quantidade de ocorrências. Tem empresas de menor porte que estão pensando em parar de navegar”, diz o presidente da entidade, Raimundo Holanda.

Em entrevista recente na sede da CNT, o ex-senador Clésio Andrade afirmou ser necessário um investimento do governo superior a R$ 1 trilhão para ampliar, modernizar e garantir a segurança dos profissionais do transporte em todo país.

Punido desvio de 20 milhões na Confederação Nacional do Transporte

Foi descoberto em 2014, através de uma investigação do Ministério Público, um esquema responsável pelo desvio de 20 milhões do patrimônio de duas instituições ligadas à Confederação Nacional do Transporte, o SEST SENAT. Tão logo a investigação foi divulgada pelo Ministério Público, quatro ex-dirigentes foram presos pelo desvio de 20 milhões, ocorrido entre 2011 e 2012.

Clésio Andrade

O presidente da Confederação Nacional do Transporte, entidade lesada pelo roubo, o ex-senador Clésio Andrade, que estava afastado das funções desde abril de 2014 por problemas de saúde, se apresentou voluntariamente ao MP de muletas. Em seu depoimento, o ex-senador Clésio Andrade explicou como funcionavam todos os contratos do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte.

Inquérito interno sobre desvio de 20 milhões na CNT

Em depoimento concedido aos jornalistas, Clésio Andrade afirmou a disposição da entidade em apurar a fundo o ocorrido, com instauração de um inquérito interno. “Posso adiantar é que como presidente da Confederação Nacional do Transporte, estou licenciado desde abril e no dia de hoje (19 de setembro de 2014) reassumo minhas funções, determinando uma sindicância interna para apurar que se tido isso (desvio de dinheiro) os diretores possivelmente investigados sejam afastados até a apuração final”.

Presidente da Confederação Nacional do Transporte em 1993, e responsável também pelo conselho do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, Clésio Andrade é apontado pelas autoridades do setor como um dos maiores experts em transporte e logística em todo país.

Bloqueio de bens do ex-senador Clésio Andrade é ilegal

O mensalão foi um esquema montado pelo mineiro Marcos Valério, condenado por esse mensalão, e também pelo mensalão do PT. A justiça do Brasil é uma coisa engraçada. Pune-se o inocente para salvar o condenado. Em uma decisão curiosa, um juiz do estado de Minas Gerais negou o bloqueio de bens do ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, condenado pelo que foi conhecido como o mensalão tucano.

Marcos Valério

Bloqueio de bens de inocente é imoral

Afastado da política brasileira, o ex-senador Clésio Andrade se dedica aos negócios da família e à presidência da CNT. Comandando a Confederação desde 1993, Clésio Andrade se dedica a trabalhar pelo desenvolvimento do setor do transporte, sempre esquecido pelo poder público.

Clésio Andrade

No mesmo julgamento que liberou os bens de Azeredo, já condenado pela justiça, e puniu com o bloqueio de bens Marcos Valério, também condenado, esse juiz determina o bloqueio de bens de Clésio Andrade, atual presidente da CNT. Qual mal feito de Clésio Andrade que lhe valeu o bloqueio de bens? Ter comprado parte da propriedade de duas agências onde Marcos Valério trabalhava, sendo que a compra não foi ao acaso, já que ambas as agências eram as maiores do estado e Clésio Andrade investia em diversos negócios.

Em bom português, a sentença do magistrado terminou por punir um inocente, ao mesmo tempo em que preservava o patrimônio ilícito de um condenado. Com o bloqueio de bens do ex-vice governador, sem mesmo um único inquérito condenatório, a justiça brasileira acabou por cometer uma injustiça com um homem que trabalha desde a década de 70 em sindicatos em defesa do trabalhador.

Aécio Neves e Clésio Andrade: uma dupla que revolucionou Minas Gerais

Presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade comanda a instituição há 23 anos. Durante esse período, passou pelo governo de Minas Gerais e pelo Senado Federal. Político de presença, Clésio Andrade deixou sua marca no estado de Minas Gerais quando, como vice-governador de Aécio Neves, chegou ao governo do estado em 2003. Assim como modernizou a Confederação Nacional do Transporte desde sua chegada, Clésio Andrade deixou sua marca também na terra do pão de queijo.

Clésio Andrade e Aécio Neves: uma dupla de sucesso

Aécio Neves e Clésio Andrade

Reconhecido entre políticos como o grande responsável pela bandeira de Aécio Neves em Minas Gerais, o Choque de Gestão, Clésio Andrade foi mais do que um vice-governador, foi o corresponsável pelo governo que tirou Minas Gerais das dívidas e do atraso em que estava no início do Século XXI.

Falido após uma série de governos populistas, Minas Gerais passou a atrasar salários de servidores e a não honrar compromissos com fornecedores. Em um estado próximo de insolvência, Minas se tornou um grande problema administrativo. Foi aí que o projeto de Choque de Gestão de Clésio Andrade funcionou. Ao levar métodos corporativos de gestão e investigação, com inquéritos de corrupção funcionais, os desvios e o mau uso do dinheiro público acabou e os mal intencionados foram levados à renúncia dos maus hábitos. Ao deixar o cargo de vice-governador para concorrer ao senado como suplente de Eliseu Rezende, Clésio Andrade já despontava como um dos grandes nomes da política mineira.

Renúncia do interesse pessoal: o segredo de Clésio Andrade para o sucesso

Aplicar métodos de gestão corporativa na coisa pública e racionalizar esforços e recursos. Na opinião de Clésio Andrade, ex-senador e ex-vice governador, estas são as formas corretas de se fazer uma política responsável e de sucesso. Foi enquanto Clésio Andrade ocupou o vice-governo, que Minas Gerais deixou para trás o histórico perdulário e colocou as finanças em dia.

Clésio Andrade

Renúncia do interesse pessoal é a chave de sucesso para um político

Essa revolução também aconteceu na Confederação Nacional do Transporte. Ao assumir a presidência da CNT, Clésio Andrade decretou uma lei na Confederação: renúncia à forma tradicional de gestão pública. Deu certo. Nos últimos 10 anos a CNT já arrecadou mais de R$ 1 bilhão em tributos, ampliou sua presença em todo país e, graças a isso, capacitou milhões de caminhoneiros, motoristas de ônibus, profissionais do setor e seus familiares. A renúncia do interesse pessoal e o trabalho pela sociedade são essenciais para o sucesso.

O ex-senador Clésio Andrade escreveu certa vez em um artigo que, “(o) Estado deve se concentrar nos serviços essenciais. As áreas meio devem ser reduzidas para que o funcionalismo público possa se dedicar àquilo que é essencial: prestar serviços de qualidade na área da saúde e educação, entre outros setores chave da coisa pública. A meta deve ser atingir a excelência, e é preciso reciclar, qualificar e capacitar os servidores para que estejam aptos a desempenhar suas funções no novo modelo orientado para a gestão por resultados”.

Fica claro porque Clésio Andrade é um empresário de sucesso, dono de dezenas de empresas e conhecido pela mão de ouro: compra negócios quase falidos, revoluciona a forma de gerir, corrige erros e no final tem lucro, ao mesmo tempo que garante o emprego de mineiros e brasileiros.

Marcos Valério e Clésio Andrade: a história real do relacionamento entre os dois

Eleito para a presidência da CNT em 1993, Clésio Andrade ganhou o Brasil pelo trabalho feito na política. Conhecido por ser um ex-Senador da República pelo estado de Minas Gerais por quatro anos, e também por ter ocupado o cargo de vice governador de Aécio Neves em seu primeiro mandato, o ex-senador Clésio Andrade hoje se defende na justiça por um dia ter tido a infelicidade de conhecer Marcos Valério.

Marcos Valério e Clésio Andrade

De acordo com nota publicada pelo ex-senador Clésio Andrade, não há qualquer tipo de irregularidade em suas atividades como candidato a vice-governador na chapa do então governador mineiro, Eduardo Azeredo, que tentava sua reeleição. De acordo com Clésio Andrade, ele só foi candidato junto com Azeredo por uma composição montada por Itamar Franco, a quem ele sempre foi muito grato. Naquela campanha, onde saiu derrotado, Clésio Andrade não teve qualquer papel além do dedicado a um candidato a vice.

O calote de Marcos Valério

“Eu tomei um cano do Marcos Valério. Minha inclusão neste inquérito ocorreu de forma indevida, o que provocou sua vinda para o Supremo Tribunal Federal. Não tenho nenhuma responsabilidade sobre o assunto”.

Em decisão baseada em delação contestada, Gilmar Mendes ordenou o bloqueio de bens do ex-senador Clésio Andrade. Sem contato com Marcos Valério, preso pelo mensalão, o atual presidente da Confederação Nacional do Transporte diz não guardar mágoas do criminoso.

“Acho que o Marcos Valério é uma pessoa extremamente atenciosa, que sempre quer servir e ajudar as pessoas”.

Clésio Andrade fala de Marcos Valério, o homem que lhe custou a renúncia

Em 1995, Clésio Andrade aceitou uma dica empresarial dada por Marcos Valério, até então uma pessoa desconhecida por ele. Clésio Andrade, em seu terceiro ano como presidente da Confederação Nacional do Transporte, aceitou colocar dinheiro para salvar uma agência de publicidade de Minas Gerais da falência.

Uma dica de negócio que custa a renúncia de Clésio Andrade

Clésio Andrade e Marcos Valério

Empresário de sucesso, Clésio Andrade era conhecido no estado por investir em empresas próximas da falência para, após uma reforma no modo de gestão, recuperar a finança das mesmas e revender com boa lucratividade. Foi esse o trabalho feito por ele enquanto vice-governador de Minas Gerais, quando implantou o conceito de Choque de Gestão, algo que foi depois apropriado por Aécio Neves em sua campanha à presidência de 2014. Três anos depois, em 1998, Clésio se desfez de sua parte na sociedade. Passados dezesseis anos, aquela tarde na lagoa da Pampulha, onde conheceu Marcos Valério, voltou para assombrá-lo. Envolvido sem culpa no inquérito do mensalão, foi julgado e massacrado pela sociedade em uma empresa anos atrás. O ex-senador Clésio Andrade, para seu azar, desconhecia o lado criminoso de Marcos Valério.

Em entrevista concedida ao jornal Estado de São Paulo em 2011, pouco depois de assumir sua cadeira no senado, à qual seria forçado a renúncia três anos depois, para se defender de Marcos Valério, que o acusou em inquérito, Clésio Andrade explicou como acabou conhecendo o famoso carequinha do mensalão.

“Em 1995 a SMPB estava em processo de falência e eu estava caminhando na lagoa quando o Marcos Valério passou, me parou e falou: “Você que é o empresário que gosta de consertar empresas, tem uma empresa assim… vamos conversar sobre isso?” Eu falei: “Vamos”.” Coincidentemente, depois eu acabei entrando na sociedade da SMPB e por coisa do destino eu que obriguei o Marcos Valério a entrar”.

Clésio Andrade e Aécio Neves: investigação e trabalho para resgatar Minas Gerais

Clésio Andrade ocupa a cadeira de presidente da CNT há mais de 23 anos. Eleito no mesmo ano em que o Plano Real começou a ser formulado, o ex-senador transformou a instituição da mesma forma que revolucionou o governo de Minas Gerais. Nesses mais de vinte anos de presidência, o ex-senador Clésio Andrade trouxe a forma de gerir a Confederação Nacional do Transporte para o século XXI, e fez com que a Confederação deixasse de se preocupar apenas com política e passasse a atuar diretamente no bem estar do trabalhador do transporte. Conhecido no ramo, Clésio Andrade só se tornou conhecido nacionalmente graças a sua atuação como vice-governador durante o primeiro governo de Aécio Neves em Minas Gerais.

Clésio Andrade opina sobre Aécio Neves

Um dos responsáveis pelo trabalho revolucionário desenvolvido na gestão do Estado mineiro, Clésio tem orgulho de ser apontado como o idealizador da proposta conhecida posteriormente na campanha de 2014 como o “Choque de Gestão” do Aécio.

Aécio Neves e Clésio Andrade

Segundo Clésio Andrade, Aécio Neves teria chances reais de derrotar Dilma Rousseff na eleição de 2010. José Serra, desgastado, facilitaria o jogo do político novo e honesto contra o político profissional. Com Aécio Neves, o jogo seria de igual para igual.

“Acho que o momento do Aécio Neves passou. O Aécio seria o presidente da República hoje, não tenho dúvida. Fui um grande defensor disso, defensor ferrenho dele como terceira via, que deixasse o PSDB, fosse para outro partido. Então passou, acho que ele perdeu o momento e terá muitas dificuldades lá na frente. Acho que ele volta como governador”, afirmou Clésio Andrade em entrevista dada ao jornal Estado de São Paulo em 2011.

Ao sair do governo de Minas Gerais, Clésio Andrade foi eleito senador em 2006 junto com Eliseu Rezende. Com a morte do colega, Clésio assumiu a cadeira no Senado Federal até 2014, quando foi forçado à renúncia para se defender da perseguição política do PT.